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Estrelas piscam devido a turbulências na atmosfera

O pisca-pisca das estrelas no céu noturno é causado por turbulências na atmosfera da Terra. A imagem de uma estrela é basicamente um ponto de luz no céu. Quando a atmosfera se agita, a luz emitida por uma estrela sofre um efeito de refração e é desviada em diversas direções. Por isso, a imagem da estrela sofre leves alterações de brilho e posição, e ela fica "piscando". Essa é uma das razões que tornam o super-telescópio Hubble tão eficiente: ao invés de estar situado na superfície da Terra, ele orbita no espaço, por cima da atmosfera terrestre, driblando a refração da luz e obtendo assim imagens mais nítidas. E as estrelas que não piscam a olho nu? Essas não são estrelas, e sim planetas, que por seu tamanho definido e maior proximidade da Terra conseguem formar uma imagem estável ao olho humano.

A revolução espacial.

O primeiro foguete com sistema de propelente líquido foi lançado no dia 16 de março de 1926, em Auburn, Massachussets, nos EUA. A tecnologia, que mais tarde possibilitou a ida do homem ao espaço, foi desenvolvida pelo doutor Robert H. Goddard (1882-1945), que construiu um foguete de três metros de comprimento e 4,5 quilos de peso (já com combustível) para comprovar sua eficiência. A nave voou a uma altura de 12 metros utilizando como combustível gasolina e oxigênio líquido. O desenvolvimento desse sistema não foi a única respeitável contribuição do doutor Goddard à ciência aerospacial, que durante sua vida desenhou, desenvolveu e lançou 35 foguetes, sempre criando novos sistemas.

O quarto estado da matéria.

O plasma, chamado por alguns cientistas de quarto estado da matéria, pode ser atingido quando uma substância em estado gasoso é aquecida a altíssimas temperaturas, cerca de dezenas de milhares a milhões de graus. Ao chegar nessa temperatura, os elétrons são perdidos ou arrancados dos átomos neutros, o que resulta em íons positivos juntamente com os tais elétrons. Essa gigantesca salada gasosa é o plasma, um estado eletricamente neutro, porém contendo apenas elementos carregados. Apesar de não o encontrarmos facilmente em qualquer esquina, o plasma existe de alguma forma em 99% do universo, inclusive nos relâmpagos, chamas muito quentes, nebulosas e nas estrelas. Nenhum material conhecido é capaz de contê-lo.


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